A Importância de Validar a Emoção

Validação emocional diz respeito a aceitar o sentimento do outro mesmo que não estejamos sentindo o mesmo, até mesmo não concordando. Qualquer negação da expressão do que sentimos, nos faz “incluídos”.

Quando alguém nos diz: “eu vejo o que vc está sentindo, eu estou aqui”, isso quer dizer que, mesmo que a gente não esteja passando por uma situação parecida, podemos compreender e encontrar verdade naquilo que o outro está sentindo.

Quando validamos a emoção de alguém, permitimos que o outro se sinta aceito. Da mesma forma que é importante não negar o que sentimos, é fundamental transmitir esse amparo emocional aos que nos relacionarmos, pois, com isso, podemos inspirar a serem melhores para suas vidas.

Validar o sentimento do outro melhora as nossas relações

Isso é um fato. Ninguém quer estar muito tempo com alguém que constantemente critica, desvaloriza e parece não se importar com o que sentimos. Quantas vezes alguém ouviu: “tirou nota 10 na prova, mas não fez mais nada que a sua obrigação” e “engole o choro”.

Ouvir esses comentários traz uma sensação de não ter o direito de ficar feliz pelo seu desempenho, mesmo que estudar seja uma das suas únicas atividades ou também que ele não tem o direito de chorar mesmo que se sinta triste ou frustrado.

Quando não validamos o que o outro sente, impedimos que haja uma conexão emocional com ele, assim não se constrói uma relação saudável e verdadeira.

Autovalidação emocional melhora a nossa autoestima

Quando não nos sentimos validados, temos a tendência de nos sentirmos incapazes, insuficientes e, até mesmo, com uma grande sensação de não ter um lugar na relação, família ou sociedade.
A autovalidação tem a ver com a nossa capacidade de aceitarmos o que sentimos sem sermos críticos, rígidos e duros com o que se passa dentro de nós. Fazer isso provoca uma maior aceitação de quem somos, trazendo um olhar mais autocompassivo com a forma que nossas emoções aparecem.

A terapia promove a autovalidação da criança interna e como consequência pais mais preparados para educar suas crianças. Uma pedagogia que não recebemos e que precisa ser treinada diariamente em nossas relações.

Fatima Bittencourt Psicóloga

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